O Círio passou...
Aqui na Terrinha ele é tão importante, que nós preparamos com meses de antecedência os produtos para esta época, depois quando ele passa deixa uma saudadezinha...
Mas a exposição Jóias de Nazaré ainda não terminou lá pelo Polo Joalheiro! Ficará até final de outubro. Nem as camisas do Círio na Amazônia Zen esgotaram todas. Ainda há alguns modelos!
Mas enfim... Novos trabalhos meus já estão sendo finalizados para serem apresentados em novembro e dezembro. Lá vai a agenda então:
1) Novembro exposição "De Alma Limpa" adornos em materiais reciclaodos.
Mais nóticias em breve.
2) Novembro Expojóias 2009 - maior feira do Norte do País de Jóias.
Importante considerar que este ano recebemos uma consultoria do Designer Stefano Ricch de Roma, além de Claudio Francci, mestre artesão ourives, também de lá, e Marco Faccioli, da área de marketing. Estaremos lançando uma públicação autoral contando a história de cada individuo atuante no Programa, junto com uma criação autoral. Adianto que as jóias q foram desenvolvidas irão arrebentar! Muito ouro, pedars preciosas e técnicas de ourivesarias fantáticas! Um verdadeiro resgate do luxo e do conhecimento!
3) Dezembro 8º Edição do Mercado de Moda promovido pelo Caixa de Criadores.
Ainda estou resolvendo o que fazer como coleção.
Outras coisitas serão postadas!
16 de outubro de 2009
8 de outubro de 2009
Bojoias da minha Vida!
Colar Arco Íris de Nazaré - 2009 - No Polo Joalheiro
Quando criança convivia com objetos indígenas originais trazidos por meu pai das várias aldeias que passava a trabalho. Ele é biomédico da UFPA, e era convocado a trabalhar para a FUNAI. Eram todos os tipos de objetos indígenas, dos diversos tamanhos, cores e materiais imagináveis. Todos ganhados de presente ou trocados, numa relação bem próxima. Naquele tempo, não existia essa indústria de objetos indígena que hoje existe. Eram raros de se obter.
Então, minha infânica foi brincando com Cocares lindíssimos, arco e flecha de verdad. Sentando em banquinhos escupidos, vestindo tangas, colares de sementes e miçangas, penteando o cabelo com pente indígena; sem contar que meus brinquedos eram guardados nos cestos maravilhosos, e por vezes eu durmi em fabulosas redes de fios naturais tecidos, feitas manualmente. Naquela idade eu não compreendia a riqueza a que tinha acesso. Mas me sentia muito feliz por brincar com coisas tão belas.
Hoje, com 26 anos, lembrando de minha infância, compreendo o quanto àqueles momentos influenciaram na formação de minha percepção atual, na minha criatividade, no meu amor pelo que é de minha terra e do meu povo; o quanto fui previlegiada em ter acesso àquela diversidade de materiais, técnicas e cultura em casa ao meu dispor.
Assim, essa convivência durou até uns 12 anos de idade, e os objetos, por falta de armazenamento adequado, se disfizeram com o tempo.
Com essa mesma idade, 12 anos, comecei a frequentar no horário oposto ao de minha aula do NPI, cursos livres que o próprio colégio oferecia num espaço que hoje nem deve existir mais. Mas lá, eram oferecidos cursos de crochê, bordado, cartão vegetal, montagem de bijuterias, serigrafia, cartonagem e tantos outros, que eu fiz. Entendo, hoje, foi naquele momento que iniciei o desenvolvimento de minhas habilidades manuaias.
Hoje eu sou muito grata, por ter tido a oprtunidade e o fácil acesso a estes cursos que eram oferecido dentro do meu colegio gratuitamente como complemento extra. Engraçado que ninguém fazia e ainda me criticavam por fazer. Era triste porque ficavam lá as salas, as professoras maravilhosas e os materiais abandonados! Hoje sei a importancia que tiveram na minha formação profissional. Até hoje eu sonho com essas salas, com um sentimento de nostalgia!
Depois, já na adolescência (13 e 14 anos), eu comecei a fazer bijuterias montadas para vender no colégio. Criava, montava e vendia. Vendi tanto, que comprei roupas para mim, e chamei meu irmão e um amigo para me ajudar a montar. Depois parei.
Já com 16 anos, eu não sabia exatamente que curso queria fazer. Até que numa feira de vestibular escutei uma explicação sobre o recente curso do CCNT. Meu, hoje, amigo Victor Palheta, que naquele momento eu não conhecia, me convenceu a prestar vestibular para o mais novo Curso da UEPA, Design Industrial.
Já cursando Design Industrial, eu pretendia trabalhar com Design Gráfico. Mas através de uma indicação do meu querido mestre, Hernandes Fonseca, no final do segundo ano de curso, em outubro de 2002, iniciei como estagiária da empresa recém nascida, Ecojóias da Amazônia, cujos donos são até hoje Antônio Carlos Nascimento, o famoso "Carlinhos da Praça", e André Pinheiro, que náquela época era sócio-proprietário da Empresa Chamma da Amazônia, e hoje é o proprietário da empresa Riquezas da Amazônia.
Confesso que quando fui ser entrevistada para o estágio no local da empresa, fiquei bastante desconfiada, pois o local era muito suburbano. Mas depois comecei a trabalhar meio expediente no local tranquilamente.
Hoje também posso afirmar que 80% do que aprendi sobre materiais naturais e seu beneficiamento foi através do Carlinhos, que também ensinou e treinou todos os demais trabalhadores da empresa.
cont. depois...
3 de outubro de 2009
Eu disse!
Eu disse em setembro que mês de outubro teria muitas novidades para vocês! Aqui algumas, e ainda virão mais!
Tenho tantos xodós, e um deles é a Linha de Estampas que desenvolvi para a Marca Amazonia Zen especialmente para o Círio. Sabe porque? Por que as estampas saem do trivial. São propostas com uma linguagem mais ousada, tendo como referência o Círio.
A estampa Rainha da Amazônia é minha grande paixão, porque nasceu assim, num insight de amor pela região que vivo, misturada a outra grande paixão, o Círio. Dessa forma consegui configurar numa única ilustração duas grandes preciosidade que temos, e nela procurei traduzir toda a diversidade que temos de cores, formas. Assim a Santinha ficou representada estilizada, mas majestosa. Olha só!
Tenho tantos xodós, e um deles é a Linha de Estampas que desenvolvi para a Marca Amazonia Zen especialmente para o Círio. Sabe porque? Por que as estampas saem do trivial. São propostas com uma linguagem mais ousada, tendo como referência o Círio.
Folder de Divulgação das Estampas
Rainha da Amazônia
Aproveitando a postagem, vou colocar tbm o e-news que recebi de divulgação da coleção anterior "Crenças da Amazônia" que tbm desenhei para a empresa, e foi lançada em julho deste ano.
Tudo vc encontra lá nas lojas Amazônia Zen:
Na Estação das Docas
No Aeroporto
No Mangal das Garças
2 de outubro de 2009
Minhas Crianças
Impossível não fazer manha quando vejo minhas filhas!
Desculpem a maneira boba de escrever, mas é a mais pura expressão de carinho que tenho pelas minhas criações quando ganham vida. Mas o que realmente ultrapassa essa sensação é quando me deparo com elas encantando as pessoas e ganhando mundo espalhadas por aí.
Minha mãe Nazaré, linda e maravilhosa merece todas as homenagens e muito mais!
Desculpem a maneira boba de escrever, mas é a mais pura expressão de carinho que tenho pelas minhas criações quando ganham vida. Mas o que realmente ultrapassa essa sensação é quando me deparo com elas encantando as pessoas e ganhando mundo espalhadas por aí.
Santa de Corda e Coração de Nazaré - Brilho da Amazônia
Pingentes Anjo Protetor - Brilho da Amazônia
Pingente Santa Luz e Fé - HSCriações
Pingente Santa Neoclássica - Antônio Tavares
Minha mãe Nazaré, linda e maravilhosa merece todas as homenagens e muito mais!
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